Na manhã desta sexta-feira, o mundo perdeu mais uma vez a chance de aprender com sua história. Ludmila Lipovsky, uma sobrevivente do Holocausto de 83 anos, foi brutalmente assassinad@ em Herzliya, Israel, em um ataque terrorista que choca pela barbárie e simbolismo. Ludmila, que sobreviveu aos horrores inimagináveis do regime n@zist@, foi esfaquead@ repetidamente enquanto esperava sua filha para uma consulta médica.
A tragédia aconteceu ironicamente na Rua dos Mártires do Holocausto, um local que deveria carregar a memória do sofrimento para nunca mais ser repetido.
O terrorista palestino responsável pelo ataque apagou mais do que uma vida; ele silenciou uma voz que carregava consigo a lembrança viva de um dos capítulos mais sombrios da humanidade. Ludmila sobreviveu à perseguição, à fome e à dor de ver seu povo quase exterminado, mas foi vencida pela violência que ainda persiste, décadas depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
O assassinato de Ludmila Lipovsky é um lembrete brutal de que o antissemitismo, o ódio e a indiferença não foram superados. É um alerta para um mundo que continua sendo cúmplice, seja pelo silêncio ou pela omissão. Este ataque não é um evento isolado; ele é parte de uma narrativa global onde a vida dos judeus ainda é banalizada, onde o sofrimento deles é relativizado, e onde o ódio encontra espaço para florescer.
Quantos mais precisam morrer para que a humanidade entenda que não pode haver complacência com o terror? Ludmila deveria ter passado seus últimos dias em paz, rodeada por sua família, testemunhando o legado de resistência que sua sobrevivência representava. Em vez disso, sua vida foi roubada de forma cruel, em um ato que afronta não apenas sua história pessoal, mas a memória coletiva de todos que juraram "nunca mais".
Matéria: Ale Chianelli



